sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Regiões Autónomas de Portugal


Ilha da Madeira  




Em 1418 a ilha do Porto Santo foi redescoberta por João Gonçalves Zarco e por Tristão Vaz Teixeira




Poncha






Flor da Madeira








Traje da Ilha da Madeira





A origem e a evolução do traje da Madeira é alvo de muitos ditos. Pensa-se que teve influências várias, quer nacionais quer estrangeiras, nomeadamente minhotas, mouriscas, africanas e de Flandres.
Na Madeira existiam vários trajes femininos e apenas dois masculinos, espalhados pelas diversas freguesias:
Traje feminino: Predomínio da cor vermelha. Na Ponta do Sol, por exemplo, as mulheres usavam capas: as casadas e as solteiras usavam-nas de cor vermelha; as viúvas punham capas azuis.
No Funchal, Machico e Santa Cruz, Existia um tipo definido de vestuário: a saia era de lã, de cor ou listada; um colete e um corpete vermelhos e uma carapuça azul completava esta indumentária. A última evolução que se conhece das saias leva-nos àquelas que foram adoptadas nos Canhas (concelho da Ponta do Sol ), onde os trajes se assemelham mais aos de antigamente.
Traje masculino: O traje masculino não sofreu muitas alterações. Usavam calção branco com franzido sobre o joelho (com elástico ou com cós); a camisa tinha pregas, sendo o seu número muito variável, e podiam ser bordadas ou não. Nos últimos tempos era usada uma faixa do mesmo linho do calção, com as pontas franjadas e chegando à curva da perna. No entanto, este adorno era usado apenas pelos servidores de casas ricas.
Tanto homens como mulheres usavam botas, chamadas botachas ou bota-chã e eram feitas de pele de vaca curtida. A parte superior da bota era virada para fora e descia até ao tornozelo, sendo enfeitada com uma fita vermelha.
Na Madeira, os bailados obedecem a ritmos suaves, executados com certa lentidão, devido ao clima e às condições físicas do ambiente. A ilha da Madeira possui as suas danças próprias, que exteriorizam bem o temperamento popular.
As trovas e danças madeirenses variam em cada freguesia, mas todas têm a mesma origem e são semelhantes entre si: há freguesias onde se dança apenas ao som da música e há outras em que se dança e canta ao mesmo tempo.
Nas romarias, dança-se e canta-se trovas muito típicas, acompanhadas com instrumentos regionais: o machete, o rajão, os ferrinhos, os vulgares braguinhas, pandeiros, gaitas de foles e viola de arame (primeiro instrumento a ser inventado pelos madeirenses).


~ DANÇAS TÍPICAS ~


FolcloreChama-rita - Esta é uma das danças mais conhecidas, própria da Madeira e dos Açores, mas também é dançada nas festas de Nossa Senhora da Penha, no Rio de Janeiro, com o nome de "reinal de chamarrita". Enquanto nos Açores e no Brasil se dança aos pares, na Madeira a "chama-rita" é dançada individualmente, estando os elementos da dança dispostos em filas e andando uns atrás dos outros em passo lento.
Charamba - Serviu de base a muitas das chamadas cantigas madeirenses do trigo, da erva e da carga. Existem três espécies de charamba:
- clássico: é a mais antiga e não tem muito ritmo;
- "dos velhos": tem um andamento lento e é preferido pelas pessoas mais idosas;
- "charamba pelo meio" – tem um andamento mais vivo e é o preferido dos mais jovens.
Como exemplificação, deixamos aqui alguns versos de charamba:

Mourisca: Quer por via directa de Marrocos (através dos escravos levados para a ilha), quer por via indirecta do continente, a Madeira teve a sua Mourisca. Nas noites de Machico e Funchal, era permitida uma certa "liberdade" aos escravos e assim, os seus cantares passaram para as donas e senhores, generalizando-se assim a Mourisca.
Bailinho das Camacheiras: Este bailinho é obrigatório nas festas e romarias de Verão. Neste tipo de baile, há ritmos alegres e rodopio, o que já o levou a ser considerado como proveniente da colonização algarvia na Madeira. O grupo folclórico da Camacha é um ex-líbris turístico e representa a Madeira em vários países.
Exemplo de alguns versos:



Alguns dos instrumentos utilizados no nosso grupo folclórico:

Braguinha





O braguinha, cordofone cantante da música tradicional da Madeira é, segundo dizem alguns entendidos na matéria, de todos instrumentos tradicionais da Região Autónoma da Madeira o mais controverso.


Enquanto alguns dizem ser originário de Braga (cidade), o autor do Elucidário Madeirense afirma que o seu nome advém dos antigos trajes, denominados bragas que, outrora, eram usados pelos camponeses do sexo masculino do arquipélago Madeira.

O seu som saltitante e alegre destingue-se dos demais instrumentos de cordas tradicionais/ populares da Madeira e Porto Santo. Instrumento de solo, (cantante ou ponteado, como vulgarmente é denominado pelo nosso povo) alegre e gracioso foi, em outros tempos, de grande estima das damas e donzelas madeirenses.




Mapa Ilha da Madeira (Madeira Island)





 Música Tradicional Madeira (Video)




Gastronomia Madeirense: O Bolo do Caco, As Espetadas em pau de louro, Milho Frito, 
Peixe espada preto. E a típica Poncha...


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Açores ~

Ilha do Pico  





A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores,
  com 2351 metros de altitude afirma-se como o ponto mais alto do 
território português. Por lá, poderá encontrar grutas, lagoas e 
piscinas naturais, e a subida à montanha, que para quem 
conseguir, é compensado com uma vista fabulosa.


Constituída pelos concelhos das Lajes do Pico, Madalena e São Roque do Pico, é uma 
ilha habitada por aproximadamente 20 mil pessoas, tendo sido iniciado o seu 
povoamento por volta do ano de 1480.


Ilha Terceira



Terceira é uma das nove ilhas dos Açores, integrante do chamado "Grupo Central". 
Primitivamente denominada como "Ilha de Nosso Senhor Jesus Cristo das Terceiras",
Angra do Heroísmo é uma cidade que se localiza na costa Sul da Ilha Terceira, nos Açores

Miradouro do Facho, no concelho da Praia da Vitória oferece uma panorâmica 
sobre a cidade da Praia da Vitória.


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Lagoa das Sete Cidades


Ilha de Sº Miguel


Lenda:




A Lagoa das Sete Cidades, situada na Ilha de São Miguel, é um dos mais famosos locais do 
Arquipélago dos Açores.

Este é o maior lago de água doce dos Açores, situado nas crateras vulcânicas que formam a Ilha, sendo constituído por duas lagoas (a Lagoa Verde e a Lagoa Azul) que aqui promovem um cenário de beleza extrema e indescritível, e uma das imagens simbólicasde todo o Arquipélago.
A Lagoa, cuja profundidade máxima atinge os 33 metros, e o comprimento máximo de 4,2 quilómetros.

No local onde hoje se situa a bonita freguesia das Sete Cidades, existia um reino, onde habitava a bela e jovem Princesa Antília, de lindos olhos azuis. Certo dia, num passeio pelos prados maravilhosos da região, a Princesa apaixona-se por um Pastor de olhos verdes, que por ali passeava o seu rebanho. Dias passaram, e em todos eles os dois apaixonados se encontraram no mesmo local, à sombra de uma velha árvore, cada vez mais próximos e apaixonados.
O Rei, que desejava a sua filha casada com um Principe do reino vizinho, ao tomar conhecimento da paixão que crescia, proibiu o amor da Princesa e do Pastor. Desesperada, Antília pediu o seu último encontro com o seu amor, que aconteceu no local habitual. Enquanto falavam o seu triste destino, os dois choraram em tamanha quantidade que, dos olhos azuis da Princesa se formou a Lagoa Azul, e dos olhos verdes do Pastor, se formou a Lagoa Verde. Conta então a lenda, que os dois foram separados, mas as suas sentidas lágrimas para sempre ficaram lado a lado, na Lagoa das Sete Cidades.






Festas do Senhor Santo Cristo




Senhor Santo Cristo dos Milagres

   
Ponta Delgada, de 13 a 29 de Maio/2014


Popularmente referido apenas como Senhor Santo Cristo ou Santo Cristo dos Milagres, é uma peça de arte sacra cultuada no Convento de Nossa Senhora da Esperança, na cidade e concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores.
Trata-se de uma imagem entalhada em madeira sob a forma de relicário/sacrário, de autor desconhecido, em estilo renascentista, representando o "Ecce Homo", isto é o episódio do martírio de Jesus Cristo em que este é apresentado à multidão, na varanda do Pretório, acabado de flagelar, de punhos atados e torso despido, com a coroa de espinhos e os ombros cobertos pelo manto púrpura. O evento está narrado em Lucas 23:1-25, no episódio maior da Corte de Pilatos. O autor representou, com grande senso artístico, o contraste entre a violência inflingida ao corpo de Cristo (matéria) e a serenidade do rosto, nomeadamente do olhar (espírito).

As festas em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres realizam-se nos dias em torno do quinto domingo após a Páscoa, dia em que se procede à grande procissão, terminando na quinta-feira da Ascensão. Constituem a maior e mais antiga devoção que se realiza no país.  A devoção atrai, anualmente, milhares de açorianos e seus descendentes, de todas as ilhas e do exterior, uma vez que é um momento escolhido por muitos emigrantes para visitarem a sua terra natal.

Datas e informação»» http://www.santo-cristo.com/

Mapa do  Arquipélago dos Açores






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